“Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletiva a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos. Então, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado. Acho sim, que, às vezes, dou trabalho. … Mas é como ter um Rolls Royce: se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Passat.”
(Fernanda Young)
Eu odeio com todas as minhas forças essa chata do baralho, mas eu adorei este texto. Talvez eu só não suporte ver a cara dela e não consiga aguentar ouvir ela falando daquele jeito irritante mesmo. Nem a musiquinha do programa dela eu aguento, pq é tão a cara dela que me obriga a mudar de canal.
Mas como eu ando sendo uma boa menina (mérito da minha terapeuta rs) eu vou abrir mão da implicância, mas só um cadinho, e reconhecer que a guria escreve bem direitinho. Esse texto tem tudo a ver comigo. Sou seletiva e só gosto de quem gosta de mim rs. Tenho noção e não fico enchendo o saco de quem não tá a fim. Respeito o espaço do outro e o meu também. Como eu sei que não é todo mundo que tem saco pra me aguentar tb, nem eu pra aguentar tanta gente, eu prefiro poucos, bem poucos amigos e momentos de qualidade com cada um.
Mas a Fernanda pensa, tadinha, que ser diferente é algo exclusivo dela. So two thousand and late como meu marido gosta de dizer!
A propaganda que ela fez pra motorola deixa isso bem claro. Que necessidade de se afirmar dentro da personagem que ela é de si mesma.
Isso que me agonia. Essa prisão dos rótulos. Me dá até falta de ar.
Quem ainda não descobriu que todas as pessoas são diferentes por mais q que pareçam tão iguais tá há séculos atrasado.
O divertido é ver a massa aplaudindo sem senso crítico qq porcaria que a mídia imponha como cool.
Mas eu reconheço (só um pouquinho pq não é pra tanto): gostei deste trecho do texto dela.
Escrever ela faz bem. Nos poupa da voz chata e da cara azeda de mulher feia recalcada que ela tem.